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Lily Watson
Lilynova
Watson no tapete vermelho do Europe Music Awards 2016.

Nome Completo

Lilian Marie Watson O'Donnelly

Nascimento

30 de junho de 1989 (34 anos)

Local de nascimento

Londres, Inglaterra, Reino Unido

Gênero(s)

Pop, Alternativo, R&B, Synthpop

Extensão vocal

Mezzo-soprano

Gravadora

Epic Records (de 2006 a 2009)
Monroe Records (de 2010 a 2017)
Flip Records (2018)

Período em atividade

2006–presente

Lilian Marie Watson O'Donnelly (Londres, 30 de junho de 1989) é uma atriz, cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora musical. Seu nome surgiu na indústria musical em meados do ano de 2006, através da banda Honey Bunny. No entanto, Watson ganhou prestígio como artista solo apenas em 2010, após assinar e firmar contrato com a Monroe Records, selo pelo qual lançou seu primeiro álbum de estúdio, Archetype, e assim conquistou, aos poucos, seu espaço como uma das artistas femininas de maior reconhecimento da indústria. Atualmente, Lily já vendeu um número estimado em mais de 200 milhões de álbuns e singles em todo o mundo.

Filha de um casal de médicos, desde nova, Lily demonstrava ter um grande interesse por artistas de vários gêneros musicais. Nascida e criada em South Kensington, um bairro nobre da capital inglesa, os pais permitiram à garota aulas de balé, canto e piano, desde seus quinze anos, o que aflorou lentamente o gosto musical da mesma. Anos após o divórcio dos pais, ela passou a morar com a mãe e entrou em uma grave depressão. Durante o período, compôs canções e aprimorou seu talento em diversas áreas.

Biografia[]

Infância[]

Nascida e criada em um dos bairros nobres da capital inglesa (South Kensington), a família de Lily mantinha um padrão de vida bastante alto, o que justificava o fato da cantora exercer mais de uma simples atividade extracurricular, além de estudar na escola mais cara da cidade. Seus primeiros anos foram dedicados precisamente aos estudos, embora já demonstrasse uma paixão enorme pela música, tendo ainda uma coleção vasta de discos de vinil de seus artistas prediletos.

Adolescência e juventude[]

Ao completar 14 anos, começou a ter aulas de balé, canto e piano. Era também destaque escolar com notas excelentes, e desde esta época a mesma já vinha compondo diversas canções, por cima das notas de seu piano. Todos esses fatores levavam a garota a ser o grande orgulho familiar, e mesmo após ingressar na Imperial College London no curso de Medicina, continuava retornando para Londres nas férias. Aos seus 19 anos, os pais se divorciaram e tamanho fardo psicológico em meio a vários problemas pessoais levou Watson a não só entrar em depressão. Ela trancou o curso em Yale e voltou a morar em sua cidade natal, agora apenas com sua mãe. Ela então se uniu a duas amigas do colegial, as irmãs Allison e Charlotte Hesketh e juntas formaram a banda Honey Bunny, que chegou a lançar dois álbuns de estúdio antes de se dissolver por conflitos com a gravadora.

Carreira []

2006-2009: Honey Bunny, carreira solo e Monroe Records[]

Durante o outono de 2005, Lily viajou para Los Angeles em busca de esfriar a cabeça após o divórcio de seus pais. Lá, ela reencontrou duas amigas dos colegial, as irmãs Hesketh, com quem partilhava o mesmo interesse musical. As três jovens conversaram muito até decidirem seguir um sonho que não realizaram aos seus dezessete anos: montar uma banda. Assim, através de vários covers no YouTube e audições com as gravadoras mais conhecidas de Hollywood, as garotas conseguiram um contrato com a Epic Records. Seu primeiro esforço conjunto como Honey Bunny foi o álbum "Eat Yourself" em setembro de 2006. A pegada pop-rock com influências do eletrônico de seu single de estreia, "W. Jones", fez com que a jovem banda de garotas invadisse o top 10 de várias tabelas ao redor do mundo, inclusive conquistando um lugar ao top 5 da Billboard Hot 100. O disco vendeu razoavelmente bem, fechando o ano com aproximadamente 4 milhões de cópias. O segundo disco da banda, "Walk With Us", chegou às prateleiras em março de 2009, sendo precedido pelo single de mesmo nome, que teve um desempenho moderado, com seu pico no top 30 dos Estados Unidos e no top 20 da maioria dos países europeus. No entanto, o álbum teve vendas extremamente baixas, falhando ao totalizar 670 mil cópias. Com o fracasso do material, seu contrato com a Epic Records não foi renovado, com as três saindo da gravadora em uma nuvem de discórdia. As irmãs Hesketh acabaram por desistir da música, porém Lily persistiu em seu sonho e optou por seguir carreira solo. Em uma de suas audições, ela conheceu Mina Amuro, que já tinha grande prestígio global na época. As duas viraram grandes amigas, e com muita insistência, Amuro conseguiu fazer que Watson assinasse com a gravadora de seu tio, a Monroe Records, um contrato resiliente a cinco álbuns de estúdio.

2010: Archetype[]

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Lily em ensaio fotográfico para a Entertainment Weekly em 2011.

O álbum de estreia da cantora foi lançado em abril de 2010 e apresentou um gênero alternativo/eletrônico mesclado ao pop-rock, bem parecido com o estilo da banda dissoluta da jovem. O álbum recebeu críticas favoráveis de diversas fontes, em média de 3 estrelas e meia num total de 5. Já o Metacritic avaliou-o em 58, alegando que apesar de a britânica recrutar uma equipe de produção de peso, ainda precisava demonstrar maior maturidade e versatilidade em suas letras. Incorporando uma mulher de coração quebrado, Archetype narra a paixão, a desilusão e a superação após o sofrimento. O carro-chefe do disco, lançado em janeiro, dava-se o título de "Wounded Scars". A crítica especializada definiu a canção como mediana, mas ainda assim, uma prova do talento de composição de Watson. No entanto, serviu para despertar o interesse do público na carreira solo da britânica. "The Dirty Play" foi escolhida como a segunda canção de trabalho, uma aposta mais arriscada da parte da cantora, com riffs eletrônicos e uma letra ousada que apresentava uma nova faceta sua. Com o grande empenho de Lily na divulgação do single e grande reconhecimento da mídia por ter adquirido diversos remixes, atingiu o pico #2 na tabela americana. O terceiro e último single da era foi "Starlet", pouco antes do início de uma temporada de shows na Ásia e na Europa. O álbum fechou o ano de 2011 como um dos 40 mais vendidos do globo e atualmente cerca de 1,7 milhões de cópias já foram vendidas mundialmente. O lançamento da fan-favorite "Mario" como quarto single, conforme anunciado pela cantora após sua performance no BRIT Awards nunca chegou a ocorrer. Na premiação, no entanto, foi distinta como 'Critic's Choice'. Um relançamento do disco incluindo algumas inéditas cantadas por Lily em alguns shows também foi previsto para o ano de 2011, mas nunca foi lançado.

2012: Burning Skies e reconhecimento mundial[]

O segundo álbum de estúdio rendeu polêmicas desde seu ponto de partida. Em outubro de 2011, algumas fontes afirmaram que a cantora teria convocado nomes como StarGate, Starsmith e até mesmo Calvin Harris para a produção de seu mais novo esforço. Alguns fãs, preocupados com a reviravolta de estilos musicais, começaram a questionar Lily em sua página no Twitter; ela, por sua vez, ausentou-se de todas as redes sociais por mais de 3 meses, tornando o seu comeback um verdadeiro mistério. Foi então que em janeiro de 2012 a Monroe Records anunciou o "lançamento" de uma nova artista, Donna Hudson - que era apenas um alter-ego de Watson. No dia 19 de fevereiro, uma contagem regressiva iniciou-se na página oficial da cantora, marcando o lançamento de um novo single para, exatamente, um mês depois. "Young Folks", o carro-chefe, não só marcou uma mudança irrefutável no estilo musical de Lily como em sua carreira. Tendo uma proposta mais comercial que o seu álbum de estreia, o single alcançou o primeiro lugar na iTunes Store de diversos países, consagrando-se como um recorde digital na carreira da cantora, somando 9 milhões vendidos mundialmente e sendo a primeira canção de Watson a chegar ao topo da Billboard Hot 100. Rendeu ainda uma das primeiras indicações de Lily ao Grammy Awards, na categoria de "Melhor Performance Solo de Pop". "Vanity Fair", o segundo single, estreou em #19 na parada, em meio ao auge da cantora, logo após sua primeira performance televisionada e o anúncio como nova música de trabalho. Também alcançou a primeira posição semanas depois, e foi certificada platina tripla pela RIAA. Com o alter-ego totalmente incorporado em sua pele, ela revelou que o disco viria a ter um conceito muito bem elaborado. Pela primeira vez ao vivo, performou a canção "Mirror Mirror", que seria lançada promocionalmente, no GOMTV Premiere. Na mesma semana, os tabloides americanos admiravam a mudança tão repentina de Watson. Ao lançar o disco, Lily revelou seu verdadeiro conceito:

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Watson apresentando a canção "Young Folks" na turnê Archetypes Paradise.

É um álbum rodeado pela superficialidade, sobre arriscar tudo pela fama. Acho que as pessoas deixam se levar pela ilusão de uma carreira perfeitamente encaixada e sonham com o auge do estrelato. Eu quis retratar uma visão distorcida de todos os aspectos bons e ruins que a fama pode ter incorporando uma diva pop contemporânea.

O lançamento obteve uma aceitação bem mais favorável da crítica se comparado ao disco de estreia — desta vez, o Metacritic avaliou-o em 62, e muitos críticos elogiaram a produção e execução das faixas. O disco era lançado no dia 28 de julho, sendo impedido do topo da maioria das tabelas de álbuns por Cristy Wonder e "Midnight Stories", com exceção do Reino Unido, onde a própria Lily tirou Wonder do topo com quase 200 mil cópias vendidas em sua primeira semana. Watson entra em turnê no início de agosto, a "Archetypes Paradise Tour", cujos álbuns respectivos seriam os dois já lançados. Os próximos singles oficiais do disco viriam a ser "Gladiator" e "Miss Bad Revolution" - sendo a primeira uma colaboração com sua amiga de longa data, Mina Amuro, e repetiu o sucesso dos singles anteriores. "Miss Bad Revolution", por sua vez produzida por Calvin Harris, causou controvérsias e um certo desgosto da parte dos fãs, que esperavam que a canção "Black Swan" fosse lançada em seu lugar, além dos críticos que destacaram o excessivo uso de EDM. Com pouco apoio, o single não obteve grande notoriedade. Escolhida por Lily para trabalho de finalização da era, "Final Fantasy" foi o último smash hit da era, alcançando também o topo da Billboard. A canção foi uma espécie de despedida da persona que assumira. Durante o processo de trabalho da era, a cantora lançou ainda sua primeira fragrância, Narcissus Rose, que já vendeu mais de 180 milhões de frascos em todo o mundo. O disco teve um desempenho comercial excelente, mantendo-se no top 10 de mais vendidos da parada de discos mundial por várias semanas do ano de 2012, fechando o ano com mais de 3 milhões de cópias vendidas e tendo números totais estimados em mais de 5 milhões em todo o mundo. Juntamente a indicação de "Young Folks" ao Grammy 2013, Burning Skies também foi indicado em "Melhor Álbum Vocal Pop"; no entanto, a britânica não saiu vitoriosa. O sucesso da era, no entanto, rendeu a Lily seu segundo BRIT Awards, como Breakthrough Artist.

2013-2014: Hiato e National Great Treasure []

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A postura de Watson no período dava a percepção de que ela estaria embarcando em uma fase um pouco mais "crua" de sua carreira, em contraste com a era anterior.

Após o lançamento de Final Fantasy, Lily dedicou-se inteiramente à sua turnê, que, no período, estava de passagem pela América do Norte, e de sua vida pessoal, como seu matrimônio com Eric Waltwood. A digressão iniciou-se no dia 2 de agosto de 2012 e durou cerca de 8 meses, encerrando oficialmente em solo europeu no dia 27 de abril de 2013. A "Archetypes Paradise Tour" somou 96 shows no total e arrecadou mais de 82 milhões de dólares para a conta bancária da cantora, que doou mais da metade do dinheiro para a caridade. Após ser vista saindo repetidas vezes de um dos estúdios da gravadora Monroe em Nova York entre os meses de maio a setembro, Lily acendia rumores sobre um novo disco iminente. Em novembro de 2013, o single "All Over the Place", em parceria com Smack Forts, era lançado de surpresa, e bem em tempo do buzz carregado pela multiplatinada "Las Valkyries", canção de Cristy Wonder em parceria com Flower e Lily. Apesar de ser considerado como um dos maiores fracassos da britânica, o carro-chefe recebeu uma aclamação crítica pelo gênero mais diversificado, misturando R&B ao alternativo. A cantora usou o Twitter para revelar que seu novo disco, National Great Treasure, estava por vir. A carreira da britânica parecia andar relativamente bem, porém a maré viraria contra seu favor: seu casamento estava

prestes a acabar. No dia 15 de dezembro, poucos dias antes do lançamento do seu mais novo disco, jornais e revistas comentavam o divórcio entre a cantora e Waltwood. Cinco dias depois, o álbum chegava às prateleiras, conquistando um mérito inédito para a carreira de Watson: vendeu, em sua primeira semana, mais de 1 milhão de cópias no mundo todo, ao passo em que o single natalino a caráter promocional "Sweetest December" – uma singela homenagem à amiga pessoal de Lily, Mina Amuro – era lançado. Em janeiro de 2014, a cantora viria a ser homenageada com o prêmio Billboard de Artista do Milênio, e semanas depois a canção "Lights", segundo single oficial do terceiro álbum de Lily, invadia o top 10 de diversas tabelas ao redor do mundo. Conseguindo pico #2 nas paradas musicais, o single somou ainda 6 milhões em vendas digitais, consagrando-se como o maior hit da era e entrando para o hall de maiores hits da cantora. O vídeo da canção rendeu grandes elogios, muitos devido a sua fotografia e figurinos, adquirindo vários prêmios no âmbito, inclusive um gramofone de Melhor Vídeo e um VMA de Melhor Vídeo Feminino.

O meu “grande tesouro nacional” é a verdade, que virá a ser exposta em uma situação de emergência pessoal ou pública, e poderá resultar em diversos fatores, como a revolução de todos os povos ou uma improvável solução conjunta em prol da paz mundial.
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Watson promovendo o lançamento de seu terceiro disco, National Great Treasure, na Target.

Seguindo seus passos bem traçados, a cantora escolheu "Retrograde" como a terceira música de trabalho oficial. A canção teve um desempenho bastante estável nas tabelas musicais, mesmo com o empenho zero realizado por Lily para divulgá-la. De qualquer forma, sua composição e dinamismo foram muito bem aceitos pelos fãs e pela crítica musical especializada, que definiu a faixa como "o hino do disco", e ela levou o gramofone de Melhor Canção Alternativa em 2015. Confirmado pela cantora através do Twitter algumas semanas antes do lançamento oficial, "Poison", em parceria com a cantora Flower, foi o quarto single do disco, lançado no mês de junho de 2014. O álbum National Great Treasure rendeu um gramofone de Melhor Álbum Alternativo e já vendeu pouco mais de 6 milhões de cópias em todo o mundo e teve uma boa avaliação crítica (68 no Metacritic). A era, apesar de vários aspectos positivos, foi altamente criticada pela fã-base de Lily, que demonstrou certo descontentamento pela baixa promoção do disco e seus respectivos singles como um todo, além do cancelamento da digressão, mesmo com as promessas da ídola de que no próximo álbum, não haveria cancelamentos nesta parte.

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Watson apresentando-se no Glamusic Festival em maio de 2015.

2015-2016: Ultimate[]

Em outubro de 2014, meses após o encerramento oficial dos trabalhos com o disco National Great Treasure, Lily anuncia o nome de seu quarto álbum, Ultimate, e coloca seu lançamento para o ano de 2015, sem uma data exata definida. Em abril de 2015, a canção "Can You Love Me" chegava às rádios mainstream e era disponibilizada na iTunes Store. O single, com produção assinada por Ryan Tedder, apresentava uma proposta mais pop/synthpop que os trabalhos anteriores da cantora. Apesar de estar redefinindo seu estilo mais uma vez, a crítica elogiou o single incessantemente, definindo-o como um dos melhores do primeiro semestre. Em sua apresentação no Glamusic Festival no mês de maio, Watson anunciou que a segunda música de trabalho seria a canção com influências R&B e urban, "South Kensington Bitch", que inclusive foi performada ao vivo pela primeira vez na ocasião. A canção foi a oitava de Watson a ocupar o topo dos charts no Reino Unido, alcançando também o primeiro lugar no Japão. Foi seu primeiro single a ultrapassar a marca de um milhão de downloads em solo britânico. Surpreendendo a todas com apresentações em que estava com looks despojados e urbanos, a crítica elogiou a composição, como uma das melhores da carreira de Watson, e provavelmente "a melhor escolha de single" da mesma. Um single promocional, elogiado pelos seus vocais e o apelo social evidente, "Emergency", lançado uma semana antes do álbum, contrastava a violência no mundo com um apelo mais social, e teve seus lucros convertidos em auxiliar os refugiados da Síria. A britânica lança o seu quarto disco para o dia 14 de

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Watson se apresentando em sua "Ultimate World Tour" em 2016.

agosto: o material, com 14 faixas ao todo, contém influências R&B, Soul e Synthpop, sendo mais uma renovação no estilo musical de Watson. A lista de produtores, por sua vez, traz grandes nomes como Ryan Tedder, Max Martin, Cutfather e Stargate. "Higher" é escalada como o terceiro single, sendo enviada para as rádios em outubro de 2015. A canção sucedeu-se como um dos maiores sucessos da britânica, repetindo o pico dos dois singles anteriores, e figurou no top 10 da Billboard por 16 semanas consecutivas, ultrapassando a marca dos 5 milhões nas vendas digitais da iTunes Store. Em 2016, Watson anunciou oficialmente a sua segunda turnê mundial, e em fevereiro do mesmo ano, o quarto single do disco, "Last One Standing", chega às rádios e faz um marco como o primeiro single solo de Lily a alcançar o topo da Billboard Hot 100 em mais de 3 anos. O single rendeu ainda um recorde inédito para a cantora: o de maior número de semanas liderando a tabela, sendo dez no total - recorde este que ela detém até hoje. O single ainda se tornou seu maior sucesso, tendo um número massivo de mais de 22 milhões vendidos em todo o globo e entrando para o Diamond Club da RIAA nos Estados Unidos. "Brand New Woman", o quinto e último single da era, foi lançado em maio de 2016. A canção era uma redenção e um passo final perfeito para o encerramento dos trabalhos com o disco, por se tratar de uma composição com forte apelo emocional de desapego e descoberta de uma identidade nova, livre de um amor que prendia a intérprete a sentimentos ruins e desonestos. 

 A turnê subsequente do disco, Ultimate World Tour, teve seu início em 16 de março de 2016, na Austrália. A cantora havia fechado um contrato milionário com a Intel, tratando de vários aspectos tecnológicos em relação ao palco da turnê, que logo em seu primeiro show, já recebeu críticas positivas e elogios massivos de fãs que o frequentaram, destacando a dança e a interação de Lily como os pontos mais altos do espetáculo, que era dividido em atos, contando com alguns dos maiores sucessos da britânica e até alguns covers escolhidos a dedo pela mesma. Em setembro de 2016, vários shows da digressão foram cancelados, com a equipe de Lily alegando comportamentos depressivos por parte da cantora, que mesmo com os medicamentos fortes, ainda estava tendo vários episódios complicados. Por meio de uma carta aberta, publicada cerca de 2 meses depois a mesma se declarou "muito melhor emocionalmente" e bem mais estável, além de anunciar o nome de seu quinto álbum de estúdio, Synesthesia. Os shows da turnê foram retomados, com a mesma se encerrando em dezembro. O álbum Ultimate vendeu aproximadamente 10 milhões de cópias em todo o mundo, se tornando o mais bem sucedido da carreira de Lily, tendo uma avaliação de 81 no Metacritic, e recebeu um gramofone de Melhor Álbum R&B em 2016. A turnê mundial, por sua vez, teve um arrecadamento superior a 400 milhões de dólares nos estádios, se tornando uma das digressões femininas mais bem sucedidas da história. 

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Apresentando "Deja Vu" durante a cerimônia do Grammy Awards 2017.

2017: Synesthesia[]

Em dezembro de 2016, "Aftermath" foi lançada para as rádios pop e contemplava um sentido mais amplo da cantora nesse gênero como nunca visto antes. A canção não demorou para cair no gosto popular e se tornar mais um smash-hit de Lily nos Estados Unidos, alcançando o topo da Billboard Hot 100. O single se sustenta nas paradas graças a uma bem-calculada agenda de divulgações que se encerra em fevereiro, com a performance surpresa do segundo single retirado do álbum, "Deja Vu". A apresentação no Grammy Awards rapidamente se torna uma das mais aclamadas de sua carreira e o single, um dos mais adorados do ano. A canção também ocupa o topo de várias tabelas ao redor do globo e se torna uma das mais vendidas da carreira de Watson, e a mais bem sucedida no Spotify, tendo mais de 600 milhões de execuções. Seu vídeo ganhou diversos prêmios, sendo eleito como o Vídeo do Ano no MMVA, VMA, EMA e AMA. O álbum chega no mês de março, arrancando elogios da crítica especializada que admirou o pop refinado e puro que Watson tentou trazer à seu quinto lançamento, elogiando sua postura madura de fazer uma música livre de represálias. "Of the Blue" é escalada como o terceiro single do disco, bem a tempo de Lily anunciar sua nova digressão mundial, a Watercolor World Tour, que teria início no mês de julho no território norte-americano. A turnê se estendeu até o mês de dezembro, somando mais de 163 milhões de dólares em lucro total nas arenas realizadas, e apesar do sucesso vasto do disco, o mesmo não teve mais singles. O disco Synesthesia marca também o fim do contrato de quase 8 anos muito bem sucedido da cantora com a Monroe Records.

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Lily Watson e Smack Forts gravando "Amizade Colorida" em 2012.

Imagem e Identidade Artística[]

Cinema e Televisão[]

Na televisão, até o momento, o único papel foi o de Sakura em Scarlet And The Sky Painters, que também foi altamente elogiado devido sua versatilidade. A britânica estrelou ainda entre o painel de jurados do The Voice nos anos de 2011 e 2012, e sendo jurada substituta no final da terceira temporada, em 2013.

Filantropia[]

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Watson realizando ação social na Unicef em 2013.

Watson é reconhecida ainda por suas ações sociais. Em 2012, foi nomeada embaixadora da Unicef, e desde então, faz doações mensais notórias para auxílios ao órgão, além de visitas constantes como prova de seu trabalho. Além disso, inaugurou em 2014, a instituição Natural Life Welfare, em parceria com a World Animal Protection, onde prega pela preservação das áreas ambientais e da vida de animais silvestres e em extinção. A cantora é uma das maiores representantes da causa, sendo um grande ícone para as reivindicações de desenvolvimento sustentável e vida ambiental. Em 2017, anunciou a TruColours Foundation, que visa ampliar a conscientização da sociedade em relação à saúde mental, combate à LGBTQfobia e à violência contra a mulher. Recebeu um prêmio humanitário do Glaad Awards pela iniciativa, que já conquistou mudanças nesse panorama, principalmente em alguns países da Europa.

Vida Pessoal[]

Relacionamentos[]

Durante um ano, a cantora manteve matrimônio com o ator e cantor estadunidense Eric Waltwood. Os dois se casaram no País de Gales em setembro de 2012 e o divórcio foi anunciado e oficializado em dezembro de 2013. Em entrevista, ela disse que o relacionamento entre os dois azedou em um rápido período de tempo e que as “imagens tinham de ser conservadas”, ao menos para a mídia, e que embora se arrependesse bastante de ter tomado várias decisões, esta não seria uma delas.

Pouco após o divórcio, rumores acusavam Lily de ter um affair com o amigo, com quem já foi jurada no painel do The Voice, e ainda colaborou, Smack Forts. No entanto, ela negou todas as especulações, dizendo que ambos não passavam de grandes amigos.

Antes mesmo de anunciar o nome de eu quarto álbum de estúdio em 2014, as mídias já sinalizavam que a queridinha da Inglaterra "havia caído nas graças do charmoso ator Klaus Versini". Ambos admitiram o romance em agosto de 2014. Em novembro de 2015, durante divulgação de seu single "Higher" no programa de Ellen Degeneres, Lily assumiu seu noivado com o ator. Klaus e Lily se casaram em maio de 2016, e em novembro do mesmo ano anunciaram que estariam dando um tempo na relação, devido aos problemas psicológicos que Lily enfrentava. Em entrevista para a revista Elle, a cantora afirmou que ambos ainda tinham planos de voltar a ficar juntos, e que Versini era um "exímio cavalheiro" e um "amante muito compreensivo". Na cerimônia do Grammy Awards em 2017, o casal apareceu junto novamente, anunciando que renovaram seus votos de casamento, que agora estava um mar de rosas nunca visto antes. Em março de 2018, ela anunciou que estava oficialmente tirando um ano de hiato pela gravidez de seu primogênito, Léon Ferdinand Watson-Versini.

Lily reside a maior parte do tempo em Londres, com sua mãe e tem diversas afiliações e contatos amigáveis no mundo musical, a exemplo de Cristy Wonder e Flower, as quais se consolidaram, juntas, como “as valquírias” após o smash hit homônimo de Wonder. Lily também é amiga íntima de Mina Amuro desde 2009 e Amuro já foi sua assessora durante os seus dois primeiros discos. Enquanto a asiática estava internada, Lily lançou o single natalino Sweetest December em sua homenagem. Os trabalhos das duas ainda renderam frutos para o disco Ultimate, que leva o nome de ambas na produção executiva.

Controvérsias[]

Diversos tabloides comentaram que o divórcio da cantora e de Eric Waltwood saiu bem a tempo do lançamento do terceiro disco da cantora, sugerindo a possibilidade de um marketing proposital, já que em algumas canções do mesmo, como "Love Is Fly" e o smash-hit "Lights" faz apologias a separação e a importância da sinceridade em um relacionamento, mas ela nunca se pronunciou em relação às acusações.

Em 2015, devido ao seu sumiço total dos holofotes, um colunista do E! News fez uma matéria em que afirmava que a britânica teria realizado um aborto no segundo semestre de 2014 e por isso não se sentia confortável para retornar aos seus trabalhos. Contudo, a própria negou todas as especulações através de uma nota oficial em seu Facebook, dizendo que os rumores eram "infundados" e que apenas estava trabalhando lentamente em seu novo disco. Quando questionada se denunciaria o autor pela notícia, ela disse que o mesmo estava "apenas fazendo seu trabalho" e apenas esperava que o empecilho não se repetisse.

Em 2018, se envolveu em uma polêmica ainda maior, dessa vez por culpa de um documentário não autorizado sobre a vida de seu ex-marido Eric Waltwood. Entre as revelações chocantes do material, constavam indícios de brigas intensas, quebras de pratos dentro de casa, uma traição cometida pelo ator, uma possível agressão física (que não ficou claro por quem foi cometida), e por fim, mais um aborto, desta vez espontâneo. O escândalo fez com que ambos desativassem suas redes sociais, com Lily desativando apenas seu Instagram, que contava no momento com mais de 50 milhões de seguidores, tornando-a a celebridade mais seguida na rede.

Filmografia[]

Filmes[]

Ano Título Papel
2012 Amizade Colorida Jamie Rellis
2013 Terceira Pessoa Julia
2014 Para Sempre Alice Lydia Howland

Séries[]

Ano Série Papel
2014-2015 Scarlet And The Sky Painters Sakura

Discografia[]

Álbuns[]

Álbum Ano
Archetype 2010
Burning Skies 2012
National Great Treasure 2013
Ultimate 2015

Singles[]

  • Wounded Scars (2010)
  • The Dirty Play (2010)
  • Starlet (2010)
  • Young Folks (2012)
  • Mirror Mirror (2012/promocional)
  • Vanity Fair (2012)
  • Die Ana [Flower feat. Lily Watson] (2012)
  • Gladiator [feat. Mina Amuro] (2012)
  • Miss Bad Revolution (2012)
  • Final Fantasy (2012)
  • All Over the Place [feat. Smack Forts] (2013)
  • Las Valkyries [Cristy Wonder feat. Flower & Lily Watson] (2013)
  • Girls Got 2 Do (Remix) [Britanny feat. Flower, Cristy Wonder & Lily Watson] (2013)
  • Sweetest December (2013/promocional)
  • Lights (2014)
  • Retrograde (2014)
  • Poison [feat. Flower] (2014)
  • Can You Love Me (2015)
  • South Kensington Bitch (2015)
  • Emergency (2015/promocional)
  • Higher (2015)
  • Last One Standing (2016)
  • Brand New Woman (2016)
  • Overdose [Lay Park feat. Lily Watson] (2016)
  • Aftermath (2016)
Lily Watson
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